Sabe aquele ditado “devo, não nego e pago quando puder”? Ele se encaixa perfeitamente à senadora Eliziane Gama (Cidadania). Essa semana, por exemplo, essa fama de caloteira foi confirmada pela justiça maranhense, reforçando ainda mais a tese da expressão popular.
Eliziane está sendo acusada de um calote na Gráfica SP Ltda., de Teresina (PI), conforme processo que tramita na 15ª Vara Cível de São Luís. A ‘irmã’, como é mais conhecida, está inadimplente com uma dívida de R$ 165 mil contraída na campanha eleitoral de 2016, quando ela concorria ao cargo de prefeita na capital maranhense.
Como o débito não foi quitado na data combinada, a empresa piauiense ingressou com uma ação cobrando o pagamento. Segundo informou o blog do jornalista Neto Ferreira, a gráfica piauiense ganhou todos recursos contra Eliziane na justiça, mas a senadora se recusa a quitar o valor devido.
Essa semana, o juiz da 15ª Vara Cível de São Luís, Alexandre Lopes de Abreu, determinou que a congressista pague imediatamente o valor de R$ 291.758,08 mil, quantia atualizada do débito.
Caso o pagamento não seja efetuado em três dias, após ser notificada via oficial de justiça, terá a casa penhorada judicialmente, conforme despacho.
“Transcorrido o prazo acima referido sem o cumprimento do mandado de pagamento, promova-se a penhora nos termos do art. 835 do CPC, com intimação da parte executada, ressalvada a permissibilidade do art. 829, §2º do CPC – cuja indicação, neste caso, deverá estar constante deste mandado de forma discriminada abaixo”, diz o despacho.
Além de casar com um marido suspeito de praticar estelionato, a senadora viu sua ‘fama de caloteira’ ser confirmada pela justiça maranhense. Situações que pegam muito mail pra quem se diz evangélica e foi criada dentro dos princípios do cristianismo. Sua família e seu pai – considerado um excelente pastor – não merecem esse tipo de postura.
Com informações: portalimaranhao.com.br