Venho, em razão da nota do ex-prefeito Luciano Leitoa, apresentar a verdade dos fatos sobre a sessão designada hoje para a sua oitiva na Câmara de Vereadores.
Primeiramente, é preciso esclarecer que a CPI emitiu o mandado de intimação do ex-prefeito no dia 6, porém, após tentativa infrutífera de realizar o ato pessoalmente, o mandado foi encaminhado pelos Correiros na terça-feira. A presença do ex-prefeito na sessão já demonstra, por si só, a legalidade da CPI.
Eu não estive presente na sessão porque estou em São Luís, desde terça-feira (dia 7, diante de compromissos inadiáveis para atender demandas sociais de Timon. Fato que o ex-prefeito tinha ciência, por isso talvez tenha comparecido à sessão. Assim, o vice-presidente da CPI, Vereador Neto Peças, estava devidamente presente e abriu regularmente a sessão. A Câmara esclareceu os problemas técnicos ocorridos e a sessão foi apenas suspensas, permanecendo aberta. O ex-prefeito foi intimado em sessão para comparecer ao ato amanhã às 9h.
A CPI da COVID jamais é um ato de perseguição política ao ex-prefeito mas sim de fiscalização dos recursos destinados à saúde municipal, já apontados com graves indícios de irregularidades pelo Tribunal de Contas do Estado.
Reforço que a CPI nunca se tratou de circo político como afirma o ex-prefeito, pois está sendo realizada com seriedade, técnica e respeito. Também, reforço que a a convocação dele para prestar esclarecimentos representa, antes de tudo, atenção ao seu próprio direito de defesa quanto aos fatos investigados.
Amanhã, da mesma forma que o ex-prefeito compareceu hoje, deixo claro que será recebido e tratado com o devido respeito e que as diferenças políticas não serão o assunto da sessão e dos fatos investigados.
A CPI se aterá às questões exclusivas das verbas destinadas ao combate à pandemia. Os assuntos políticos deixaremos para o período eleitoral.
Atenciosamente e com respeito à sociedade timonense,
Ulysses Waquim - Vereador e Presidente da CPI da COVID.