A Lei Orçamentária Anual (LOA), proposto pela prefeitura de Timon trás consigo um programa que custaria R$ 29 milhões reais no orçamento proposto para 2022. Isso mesmo, você não escutou errado, são R$ 29 milhões para um único programa governamental através da Secretaria de Direitos Humanos, ocupado atualmente pela esposa do ex-prefeito Luciano Leitoa, Aldeneyde Sousa, muito estranho.
Num vídeo divulgado nas redes sociais, mostra o vereador Uilma Resende denunciando tal absurdo, o programa chamado de “Consumo Responsável, Opção e Estilo de Vida” nome este bem elaborado pelos seus idealizadores, na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), custava no início R$ 8.500.000 (oito mil e cinquentos reais), mas agora com a proposta da LOA da prefeitura de Timon estima R$ 29 milhões reais para o programa, sendo que a Secretaria de Direitos Humanos teria um orçamento anual em R$ 1.314.000.00 (um milhão, trezentos e quatorze mil reais).
O presidente da Câmara em uma entrevista ao programa Tribuna Piauí, apresentado por Tony Trindade na TV Band de Teresina nesta quarta-feira (19), deixou claríssimo o porque os 10 vereadores de oposição rejeitaram um orçamento com tantos absurdos como: cortes no orçamento do fardamento escolar, diminuição nos repasses para a manutenção das creches publicas do município, retirada de R$ 5 da Secretaria de Infraestrutura, retirada de R$ 1 milhão na Secretaria de Esportes, retirada de R$ 800 mil da Agricultura, R$ 29 milhões para um programa da Secretaria de Direitos Humanos, além de 6,6 milhões destinados a Secretaria de Finanças.
Tantos motivos para que fossem reprovada a LOA que nem precisa se alongar muito nessa história. A prefeita Dinair Veloso tem que encarar a realidade, assumir suas responsabilidades como gestora e parar de culpar os outros pelo desgoverno promovido pela falta de planejamento de sua equipe de governo. Afinal os salários atrasados dos servidores durante praticamente todo ano de 2021 não foram culpa dos 10 vereadores de oposição e sim da falta de planejamento do município.
