Reunidos na Praça Charles Miller, no Pacaembu, Zona Oeste de São Paulo, as centrais sindicais decidiram reservar o 1º de maio para solenizar o Dia do Trabalhador.
Mesmo com ampla divulgação nas redes sociais, o evento sofreu com registro de público abaixo do esperado, não ocupando nem metade do espaço reservado. Segundo informações da revista Veja, a ausência de manifestantes fez Luiz Inácio Lula da Silva atrasar o discursivo que estava programado para acontecer por volta das 12h/13h.
O jornal O Globo, por sua vez, disse que a cúpula petista estava ciente da baixa adesão e, consequentemente, temia que um ato esvaziado gerasse repercussão entre o eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL), resultando em uma eventual imagem desgastada sendo usada contra o ex-presidente.
A finalidade de postergar, no entanto, não deu muito certo. Apesar de o início discurso ter ocorrido após às 15h30, o número de pessoas no local ainda não era considerado ideal. Com isso, Lula teve que discursar mesmo sob clima desfavorável.
Por volta das 16h12, quando o ex-presidente já tinha iniciado sua fala, o circuito de monitoramento da Polícia Militar de SP realizava imagens áreas da praça, evidenciando o cenário geral do evento.
Além de Lula, outras lideranças políticas de esquerda também marcaram presença no local, entre elas Fernando Haddad, ex-prefeito e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, e Guilherme Boulos, pré-candidato a deputado federal pelo Psol.