Dois dias após o assassinato do DJ Thiago Black, integrante do Pancadão Eletrizante, em uma casa de shows, na cidade de Timon, no Maranhão, uma testemunha relatou com exclusividade à TV Antena 10 os momentos de medo vividos no local. O crime ocorreu na madrugada de sábado (19) e até esta segunda-feira (21) os instrumentos utilizados pela banda ainda estavam na casa de shows, pois todos teriam saído em desespero do local.
Uma pessoa, que não quis se identificar, falou que não houve discussão antes dos tiros começarem. Segundo ela, muitas pessoas tentaram fugir após o início dos disparos.
“Só tiro que eu ouvi, a correria de gente na rua, gente pulando muro e outros acertaram abrir o portão para sair. Eu escutei uns 10 tiros. Eu ainda estou nervosa, muito medo. Ninguém viu por onde eles entraram”, conta.
O tenente-coronel Sousa, comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon, relata que a polícia foi acionada por volta da meia-noite.
“Quando chegou (a PM) o DJ já estava baleado e pegando informações com pessoas, elas disseram que três pessoas entraram, efetuaram esses disparos e saíram logo em seguida, o que dificultou uma identificação porque a ação foi muito rápida”, narra.
A banda na qual o DJ Thiago Black era integrante tinham outras três pessoas. Uma delas também foi baleada, sendo atingida na perna, mas conseguiu fugir para a cozinha do estabelecimento e ser socorrida minutos depois pelo SAMU.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Timon. A informação é de que o local ficará fechado por tempo indeterminado devido ao medo.
Do A10MAIS