Matões: Prefeito, secretário e pregoeira são denunciados na CGU e MPE por suspeita de conluio em contratos milionários

Blog Lucas Moura
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O jornalista Lucas Moura recebeu com exclusividade a informação de uma denúncia protocolada diretamente na sede da Controladoria Geral da União (CGU) e no Ministério Público Estadual (MPE) à respeito de contratos celebrados entre a Prefeitura Municipal de Matões e uma empresa que atua como distribuidora de medicamentos.


Durante o auge da Pandemia, em 2021, a Empresa Amazônia Distribuidora Eireli, foi contemplada com quase 100% dos contratos celebrados com a Prefeitura de Matões, totalizando vários milhões de reais. No entanto, apenas de 2019 a 2021, a referida empresa já tinha sido contemplada com nada menos que R$ 9.742.212,56 (nove milhões, setecentos e quarenta e dois mil, duzentos e doze reais e cinquenta e seis centavos).


As licitações realizadas para contratação da Empresa Amazônia Eireli tem graves indícios de conluios entre a prefeitura de Matões, através de seu prefeito, Ferdinando Coutinho, Daniel Marques Marques Cardoso, Secretário Municipal de Saúde e Maria do Perpétuo Socorro da Silva Ribeiro, Pregoeira Municipal.


As graves suspeitas de conluio entre agentes públicos da Prefeitura de Matões e a Empresa Amazônia acendeu o sinal vermelho dos órgão de fiscalização, que já procederam com as investigações pertinentes e com levantamentos dos dados. Por alguns motivos não vamos adiantar informações que podem comprometer as investigações.


Apesar dos contratos milionários entre a Prefeitura de Matões e a empresa Amazônia para fornecimento de medicamentos, é público e notório o mais absoluto caos na saúde pública de Matões, e o que tem aumentado exponencialmente é o patrimônio particular de agentes públicos.


A Empresa Amazônia Eireli já tem contra si processos de investigações por agir do mesmo modo com outras prefeituras, como a Prefeitura de São Francisco do Maranhão, e também com a prefeitura de Bacabal, cujo processo judicial tramita naquela comarca. Todos os procedimentos miram o suposto conluio de agentes públicos das respectivas prefeituras e a Empresa Amazônia para fornecimento de medicamento.


As suspeitas residem na fraude na entrega dos medicamentos supostamente comprados pela Prefeitura de Matões.


A se confirmar todas as suspeitas até aqui já constatadas, fontes da investigação afirmam que os investigados poderão responder por crime de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude em processos licitatório, falsificação de documentos e superfaturamento quantitativo de produtos.

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