O prefeito Arquimedes Bacelar (PDT), deve está dando gargalhadas das humilhações públicas a que tem submetido o seu “aliado”, o ainda vereador Zé do Gás (PRD).
Até as pedras da cidade sabe que os dois não se suporta, mas a necessidade de ter uma maioria simples na Câmara fez com que o prefeito engolisse o orgulho e aceitasse Zé do Gás de volta na base aliada.
Quando quer conquistar alguém, o prefeito costuma prometer mundos e fundos até conseguir o que quer, mas depois que consegue, é que a coisa muda de vez. Sempre foi assim e vai continuar sendo, principalmente para quem ousa contrariá-lo.
A história de que Arquimedes nomearia Zé de Pinho (tio do vereador) não foi dita por outra pessoa, senão por ele próprio nas rodas de conversa onde chegava para fobar força política. Arquimedes nomeou a própria mulher para o lugar.
Depois Zé do Gás mudou de partido e foi para o PRD, anunciado pelo próprio deputado federal Marreca Filho como presidente da legenda com o vídeo e tudo. Nos finalmente, Arquimedes mudou os planos e nomeou um de seus aliados de primeira hora para o cargo, deixando Zé do Gás de fora da diretoria da legenda.
Para iludir o vereador, Arquimedes disse que ele poderia se lançar pré-candidato a prefeito do seu grupo político e buscar se viabilizar. Alguém acredita que isso fosse possível? Zé do Gás tanto acreditou na lorota, que chegou a fazer café da manhã no ano passado com a família, para anunciar que seria pré-candidato a prefeito.
Agora, durante uma entrevista de um pod-cast e conforme noticiado pelo blogueiro do prefeito, o seu candidato oficial segue sendo o vice-prefeito Pedro Medeiros (seu primeiro tenente). Alguma surpresa? Não, apenas o vexame público que o vereador é submetido, já que a decisão oficial deveria ter sido anunciada para o grupo político e para os interessados previamente, como ocorre em todo lugar.
O projeto de Arquimedes sempre foi liquidar Zé do Gás politicamente. E as últimas ações mostram que as movimentações seguem a todo vapor para que o fim seja esse…