Gentil Neto sob investigação por abuso de poder econômico na pré-campanha em Caxias

Blog Lucas Moura
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A pré-campanha serve para que os pretensos candidatos mostrem suas qualidades pessoais e ideias, afim de que os partidos abracem e os escolham como candidatos oficiais, conforme determina a legislação eleitoral. Em Caxias, o derramamento de dinheiro naquela que já até parece uma campanha oficial de Gentil Neto é notório e comentado por toda a cidade.


Em qualquer reunião que deveria ser simples, observa-se uma mega estrutura: palcos, grids, telões, lonas enormes com fotos, estrutura de som em diversos locais ao mesmo tempo, adesivos aos milhares, muitas camisas, ônibus escolares flagrados sendo usados para buscar eleitores, equipes de marketing com equipamentos de ponta são apenas alguns dos artifícios usados pelo pré-candidato Gentil Neto. Segundo pesquisas do grupo Mirante, ele está bem distante nos números em relação ao primeiro colocado, Paulo Marinho Junior.


Mas o que se pergunta pelos quatro cantos da cidade é: se é pré-campanha e os partidos ainda não receberam recursos, nem se sabe se contas bancárias ou CNPJ de campanha existem, quem está pagando esta ostentação toda?


Basta olhar nas redes sociais para observar que os eventos promovidos pelo jovem pré-candidato não são nada baratos. Pela legislação eleitoral, tais condutas são incompatíveis com o que a lei preconiza. Camisas, adesivaços, aluguéis de estrutura, uso de veículos públicos, nada disso pode ser oferecido ao eleitor. A conduta é tida como abuso de poder econômico. Favorecer, dar algo em troca de apoio ou voto, como camisas ou qualquer outro brinde, é caracterizado como compra de voto.


Partidos de oposição e o próprio Ministério Público, que em ano eleitoral monta força-tarefa justamente para coibir tais práticas abusivas, já teriam colhido centenas de provas: vídeos, depoimentos, áudios das redes sociais, onde se comprovam os crimes eleitorais cometidos.


O pré-candidato Gentil Neto deverá ser representado pelo Ministério Público e corre o risco de responder pelas práticas citadas e outras mais. Tudo sendo comprovado, o Ministério Público Eleitoral pode inclusive pedir a inviabilidade de candidatura do jovem político.


Nas ruas e nas redes sociais, diversas pessoas falam da ostentação sendo feita sem ainda estar autorizado o período de campanha.

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