Em sua nota, ele expressa frustração e decepção ao observar pastores se envolvendo ativamente em campanhas eleitorais em Timon, utilizando a imagem da igreja como ferramenta de apoio a determinados candidatos.
Val destaca que, ao longo de décadas, sempre viu os pastores orientarem a congregação em relação à política de maneira neutra, sem impor suas preferências pessoais. Para ele, o papel de um líder espiritual não é se posicionar politicamente de forma a influenciar seus fiéis, mas sim pastorear a igreja de Deus com sabedoria e imparcialidade.
O membro também lamenta o uso de vídeos e redes sociais para pedir votos e transformar a igreja em um "trampolim político". Ele considera essa prática uma distorção do verdadeiro chamado pastoral, afirmando que o altar não deve ser confundido com o palanque. Acredita que, apesar de ser um direito de todos os cidadãos manifestarem suas opiniões políticas, fazer da igreja uma base eleitoral é um erro ético e espiritual.
Com pesar, Valderi Cruz Araújo conclui pedindo perdão a seus pastores, mas reafirmando sua tristeza com o que vê acontecer na igreja que sempre amou. Ele apela para que Deus ilumine os líderes espirituais, pois, um dia, prestarão contas da igreja que lhes foi confiada. Finaliza com esperança de dias melhores para a igreja no Brasil, pedindo orações por um futuro mais sábio e justo.
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