O prefeito de Peritoró, Dr. Júnior, parece ter conquistado um novo status: o de prefeito mais bem pago do Maranhão. Com um salário de R$ 40 mil, Dr. Júnior supera até mesmo o governador do estado, Carlos Brandão, cujo contracheque chega a R$ 33 mil.
A ironia desse abismo salarial? Enquanto o prefeito de uma cidade pequena e abandonada ostenta seu gordo salário, os servidores de Peritoró, muitos deles recebendo apenas o mínimo do mínimo, lutam para sobreviver. O contraste entre o luxo da gestão e a realidade dos trabalhadores municipais é uma triste piada de mau gosto.
Comparar o salário de Dr. Júnior com o do governador do Maranhão só realça o quanto essa disparidade é absurda. Afinal, estamos falando de uma cidade que enfrenta desafios estruturais e sociais enormes. De que adianta o prefeito embolsar R$ 40 mil mensais, se o povo de Peritoró padece com uma administração ineficaz?
Enquanto Dr. Júnior ostenta seu status de "rei do contracheque", a população segue sem acesso a serviços públicos de qualidade, enfrentando problemas básicos na saúde, educação e infraestrutura. Para um prefeito que ganha mais do que o governador, era de se esperar que Peritoró estivesse no topo dos índices de desenvolvimento. Mas, ao que tudo indica, o único índice que Dr. Júnior lidera é o de salários fora da realidade.
Enquanto o prefeito enche os bolsos, quem paga a conta é o povo de Peritoró.