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O governador do Piauí, Rafael Fonteles, parece ter se tornado uma espécie de talismã... mas ao contrário. Perdeu não só em seu estado, mas conseguiu o feito inusitado de colecionar derrota até no vizinho Maranhão.
Apoiar a prefeita Dinair Veloso em Timon e vê-la derrotada pelo deputado Rafael foi como um carimbo político de "pé frio". Se havia dúvidas sobre sua habilidade eleitoral, o episódio em Timon jogou luz sobre o problema.
Ser derrotado em casa já é constrangedor, mas perder até no quintal do vizinho é praticamente um convite para reflexão política, ou para arranjar uma nova estratégia, talvez uma reza forte, quem sabe?
O título de "pé frio" passou a acompanhar Rafael Fonteles, que, além das disputas eleitorais, agora enfrenta uma crise de confiança entre seus aliados. Afinal, quem quer ser apoiado por alguém que coleciona derrotas?
Entrar para a história política já é algo grandioso, mas não exatamente pelas razões que qualquer governador almejaria.
Ao que tudo indica, Rafael Fonteles conseguiu a façanha inédita de unir dois estados, não pelo sucesso, mas pela derrota. E isso, convenhamos, é um feito que poucos ousariam se orgulhar.
