Na política, nada é definitivo. O poder que se conquista hoje pode ser perdido amanhã, e a máxima popular "de onde se bota, pode tirar" nunca foi tão verdadeira. Eleitores, lideranças e até aliados de primeira hora podem mudar de opinião conforme a conjuntura política.
O exemplo mais claro disso é a ascensão e queda de diversas lideranças políticas ao longo da história. Aqueles que acreditam estar garantidos no poder muitas vezes se deparam com uma realidade diferente quando o povo decide mudar o rumo das coisas. O voto, que concede mandatos e fortalece lideranças, também tem o poder de retirá-los quando a confiança é quebrada.
Esse princípio vale para prefeitos, governadores, vereadores e qualquer político que dependa do apoio popular para se manter no cargo. Quando a gestão falha, quando promessas não são cumpridas ou quando o desgaste político se torna inevitável, o mesmo eleitor que colocou alguém no poder pode ser o responsável por tirá-lo.
Assim, a política ensina que ninguém é insubstituível. A única garantia é o compromisso com a população e a responsabilidade de governar bem, pois, no fim das contas, quem decide o destino de qualquer liderança é o povo.