O vereador de Coelho Neto, Arnaldo Samuel Amorim Aragão, de 31 anos, está no centro de um escândalo de corrupção que veio à tona neste sábado (1º). Samuel Aragão é acusado de ter recebido mais de R$ 100 mil em salários sem trabalhar, em um esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA).
Entre 2020 e 2022, Samuel Aragão esteve na folha de pagamento da ALEMA, recebendo um salário de R$ 4.360,00 como assessor parlamentar. O problema? Durante o mesmo período, ele também ocupava o cargo de tesoureiro da Prefeitura de Duque Bacelar, onde ganhava R$ 3.500,00. Ou seja, acumulava cargos de forma irregular e embolsava dinheiro público sem prestar os serviços correspondentes.
O caso se agrava ainda mais porque, em nenhum momento há registros da presença do vereador na Assembleia Legislativa para exercer suas supostas funções. Tudo indica que Samuel Aragão recebia sem trabalhar, configurando o clássico esquema de funcionário fantasma.
Nepotismo e favorecimento político
Além do acúmulo de cargos e salários, outro detalhe chama atenção: Samuel Aragão é casado com a filha do atual prefeito de Duque Bacelar, Flávio Furtado. Isso levanta sérias suspeitas de nepotismo e favorecimento político, pois sua nomeação para o cargo de tesoureiro da Prefeitura ocorreu logo após Flávio Furtado assumir o comando do município.
Nossa equipe teve acesso ao Diário Oficial do Município de Duque Bacelar, que confirma a nomeação de Arnaldo Samuel Amorim Aragão como tesoureiro no dia 2 de janeiro de 2021. Isso significa que, enquanto ocupava um cargo na ALEMA, Samuel também geria as finanças de Duque Bacelar.
A revelação desse escândalo causou revolta entre os moradores de Coelho Neto.
Seguimos acompanhando o desenrolar dos fatos e aguardamos um posicionamento das autoridades competentes sobre as devidas investigações. A população merece respostas e justiça!
