O suplente de deputado federal Henrique Júnior (PL), que tentou se eleger prefeito de Timon nas eleições de 2024, enfrenta um novo problema político: seu padrinho e principal apoiador, Josimar Maranhãozinho (PL-MA), acaba de se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de corrupção e participação em organização criminosa.
A Primeira Turma do STF formou maioria para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Josimar Maranhãozinho, além dos deputados federais Pastor Gil (PL-MA) e o ex-deputado Bosco Costa (PL-SE).
O caso envolve um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares destinadas a um município do Maranhão entre 2019 e 2020. De acordo com a denúncia, os políticos recebiam de volta 25% dos recursos repassados.
O julgamento ocorre no plenário virtual do STF e será finalizado na próxima terça-feira, 11 de março. Caso sejam condenados, os réus poderão enfrentar penas que incluem prisão e perda de direitos políticos.
Com o escândalo envolvendo seu principal padrinho político, Henrique Júnior pode ver sua caminhada política comprometida, já que suas alianças estão agora manchadas por suspeitas de corrupção.
A pergunta que fica é: Henrique Júnior continuará ao lado de um político investigado e que pode acabar atrás das grades? Ou tentará se desvincular do escândalo para salvar sua própria carreira política?